A perda de um filho(a) é um evento transformador profundamente, que altera a maneira como a mãe vê o mundo, a família e a si mesma, afetando sua saúde física e emocional. O luto das mães é um processo solitário e contínuo, marcado pela busca pela paz e pela difícil adaptação à ausência do filho(a). A sociedade impõe limitações à expressão da dor, muitas vezes considerando um desequilíbrio, o que pode resultar numa tentativa de “tirar” a mãe do sofrimento. 

No entanto, permitir que uma mãe compartilhe sua história e vivência o luto é fundamental para seu processo de cura. A dor da perda de um filho é a mais profunda, e cada mãe deve ser reforçada de forma acolhedora e sem julgamentos, com espaço para sentir e expressar sua dor. O luto não deve ser visto como patológico, mas como uma experiência única que merece respeito e compreensão. O adequado envolve estar presente sem questionamentos de apoio ou pressão, dando à mãe o espaço necessário para processar sua dor.